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2.
Ciênc. rural ; 41(12): 2114-2119, Dec. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-608079

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi identificar as principais causas de claudicação em cavalos Crioulos em treinamento para a prova do Freio de Ouro e competições de rédeas. Foram avaliados os registros clínicos de 201 cavalos Crioulos, 5,6 2,1 anos de idade, submetidos a exame físico devido à presença de claudicação ou histórico de baixo rendimento atlético entre os anos de 2002 a 2009. A claudicação foi localizada nos membros torácicos e pélvicos em 47,1 por cento (n=105) e 52,9 por cento (n=118), respectivamente. Nos machos, houve uma predominância de claudicação nos membros pélvicos (60,0 por cento) e nas fêmeas nos membros torácicos (57,1 por cento). Nos membros torácicos, 17,1 por cento (18/105) das alterações foram diagnosticadas proximais à articulação metacarpofalangeana, 14,3 por cento (15/105) na articulação metacarpofalangeana e 68,6 por cento (72/105) estavam localizadas distais à articulação metacarpofalangeana. Nos membros pélvicos, 78,8 por cento (93/118) apresentaram a origem da dor na região do tarso, 17,8 por cento (21/118) proximal ao tarso e 3,4 por cento (4/118) distal ao tarso. As articulações interfalangeanas distais e intertarsiana distal/tarsometatarsiana são importantes fontes de dor e inflamação e estiveram mais frequentemente envolvidas em claudicações de membro torácico e pélvico, respectivamente. Os cavalos Crioulos apresentam problemas de claudicação semelhantes aos descritos em outras raças que participam de provas de rodeio.


This study aimed to identify the source of lameness in Criollo horses that are competing in the most important discipline for this breed in Southern Brazil and also in reining competitions. Clinical records of adult Criollo horses (n=201), 5.6 2.1 years of age, that underwent lameness examination due to history of poor performance or lameness between 2002/2009 were analyzed. Lameness was diagnosed in the front limbs in 47.1 percent (n=105) and in the hind limbs 52.9 percent of the cases (n=118). In males 60.0 percent of the lameness cases were located in the hind limbs. In females 57.1 percent of the lameness cases were located in the front limbs. In the front limbs (47.1 percent, n=105/201), problems proximal to the fetlock were diagnosed in 17.1 percent (18/105). Fetlock problems were diagnosed in 14.3 percent (15/105) and lesions located distal to the fetlock level were seen in 68.6 percent (72/105) of the lameness cases diagnosed in the front limbs. In the hind limbs, problems located proximal to the tarsus were seen in 17.8 percent (21/118), 78.8 percent (93/118) in the tarsus and 3.4 percent (4/118) of the cases were seen distal to the tarsus. The distal interfalangeal joint in the front limbs and the distal tarsal joints in the hind limbs were the two most important sources of lameness. Criollo horses presented similar lameness problems as described in other show horses (reining, cutting and roping). This is the first lameness study done in Criollo horses and it will help to better understand the musculoskeletal diseases affecting this breed.

3.
Ciênc. rural ; 41(3): 463-469, mar. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-579668

ABSTRACT

Os níveis séricos de cortisol, resposta glicêmica e secreção de insulina foram avaliados em equinos não exercitados submetidos a sessões de hipóxia normobárica. Cavalos adultos sadios (n=8) foram selecionados após exame físico e submetidos ao teste de tolerância à glicose intravenosa (0,5g kg-1) (TTGIV). Amostras de sangue (n=11) foram coletadas entre 0 e 180 minutos após a administração de glicose para avaliar a resposta glicêmica e a secreção de insulina. Os animais foram então expostos a sessões de uma hora de hipóxia duas vezes ao dia, totalizando 43 sessões, com concentração decrescente de O2 de 17 a 12 por cento. A frequência cardíaca e as amostras sanguíneas para a determinação do cortisol sérico foram coletadas antes e a cada 15 minutos durante as sessões 1, 4, 6, 8, 10, 14, 22 e 43. A TTGIV foi repetida ao final do estudo. Os níveis de cortisol sérico foram maiores na sessão 1 (S1) (17 por cento O2) quando comparados aos níveis da S10 (13 por cento O2) e da S43 (12 por cento O2)(P<0,05). A curva glicêmica de equinos clinicamente sadios não submetidos a exercício não é alterada pela exposição a 43 sessões de hipóxia normobárica. O aumento na secreção de insulina, acompanhada de diminuição da frequência cardíaca e cortisol sérico sugerem uma adaptação dos cavalos ao modelo de hipóxia utilizado.


The cortisol levels, glycemic response and insulin secretion were evaluated in non-exercised horses submitted to sessions of normobaric hypoxia. Healthy adult horses (n=8) were selected after physical examination and underwent an intravenous glucose tolerance test (0.5g kg-1) (IVGTT). Blood samples (n=11) were collected between 0 and 180 minutes after glucose administration to evaluate glycemic response and insulin secretion. Then, they were exposed to 1-hour hypoxia sessions twice a day, reaching a total of 43 hypoxia sessions, with [O2] decreasing from 17 to 12 percent. Heart rate and serum samples to measure cortisol were collected before and every 15 minutes during the sessions 1, 4, 6, 8, 10, 14, 22 and 43. The IVGTT was repeated at the end of the study. The serum cortisol levels were higher in session 1 (S1) (17 percent O2) when compared to the levels of S10 (13 percent O2) and S43 (12 percent O2) (P<0.05). The glycemic curve in resting healthy horses is not altered by exposure to 43 normobaric hypoxia sessions. The increase in insulin secretion, followed by decreased heart rate and serum cortisol suggest an adaptation of the horses to the hypoxia model used.

4.
Ciênc. rural ; 38(6): 1784-1786, jul.-set. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492027

ABSTRACT

Um potro da raça crioula, com dois anos de idade, foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) apresentando aumento de volume na região da patela esquerda e claudicação manifestada ao trote. Os exames físico e radiográfico identificaram a presença de uma lesão envolvendo o osso subcondral na tróclea lateral do fêmur, característica de uma osteocondrose. Trata-se do primeiro relato de osteocondrose em um potro da raça Crioula.


A two-year-old Criollo foal was referred to the Veterinary Teaching Hospital of the UFSM presenting joint effusion on the left stifle joint. Physical and radiographic examination revealed the presence of osteochondreal fragmentation located at the lateral throclea ridge of the femur characterizing osteochondrosis in the stifle joint.


Subject(s)
Animals , Male , Femur , Horses , Osteochondritis/veterinary , Patella , Tibia
5.
Ciênc. rural ; 37(6): 1701-1707, nov.-dez. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464901

ABSTRACT

A avaliação clínica e radiológica do terceiro metacarpeano (McIII) de 42 potros Puro Sangue de Corrida de dois anos de idade, em treinamento, realizou-se a cada 15 dias. Vinte e cinco potros foram acompanhados durante dois meses e 17 durante os quatro meses anteriores a sua participação na primeira corrida. Nas radiografias (projeção lateromedial), foram avaliadas o córtex dorsal (CD) do McIII e a espessura do CD, do córtex palmar e da zona medular para determinação do índice radiológico (IR). Não foram observadas alterações radiológicas no CD do McIII nos potros que manifestaram periostite metacarpeana dorsal (PM) aguda. O aumento tanto do CD, como do IR, entre as avaliações foi significativo (P<0,05). Porém, apenas a diferença de espessura do CD entre os McIII sem alterações e os que manifestaram PM foi significativa (P<0,05). O aumento mais acentuado do CD foi observado sempre na avaliação anterior àquela em que foram detectados os sinais clínicos de PM. Portanto, especialmente a mensuração do CD pode ser utilizada como um método diagnóstico precoce de PM, permitindo a sua prevenção.


The third metacarpal bones (McIII) of 42 2-year-old thoroughbreds in training were evaluated clinically and radiologically every 15 days. The evaluation was performed during 2 and 4 month, prior to the first race of 25 and17 horses, respectively. X-rays were taken using latero-medial projection. Dorsal cortex (DC) was evaluated on the X-rays and DC, palmar cortex and medular zone were measured in order to determine the radiologic index (RI). No radiographic changes were observed on the DC of the McIII of horses clinically affected by dorsal metacarpal disease (DMD). There was a significant increase (P<0.05) in DC thickness and RI between evaluations of both, healthy and DMD affected McIII. DC thickness also showed a significant increase between affected and not affected McIII. A larger increase in DC thickness was observed at evaluation before the one in which DMD was diagnosed. In conclusion, the increase in DC thickness could be used as a diagnostic tool for early recognition of DMD allowing adoption of preventive measures.

6.
Ciênc. rural ; 37(4): 1052-1055, jul.-ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455362

ABSTRACT

Com o objetivo de determinar a idade do fechamento das placas de crescimento dos ossos longos, foram usados 92 potros da raça crioula com idades entre 6 a 29 meses, machos e fêmeas, provenientes de cinco criatórios diferentes. Foram radiografadas as placas epifisárias distais do terceiro metacarpiano, do rádio e da tíbia. A imagem radiográfica foi classificada quanto ao fechamento em: visível, parcialmente visível ou não visível. Foram avaliados a influência do sexo, da propriedade e do regime nutricional sobre o fechamento da placa epifisária. Observou-se que, aos sete meses de idade, a placa epifisária do metacarpiano principal já não era visível. A placa epifisária distal da tíbia não foi possível de ser identificada aos 23 meses. Na porção distal do rádio, a placa epifisária esteve visível até os 25 meses de idade. Os resultados deste estudo comprovam que o período de fechamento da placa epifisária dos ossos metacarpiano principal, rádio e tíbia de potros crioulos se assemelha ao descrito em outras raças.


Aiming at documenting the closure of the physeal plates of the long bones, 92 Criollo foals, males and females, between 6 and 29 months of age, were used in this study. Dorsopalmar radiographs were taken from the distal portion of the radius, 3rd metacarpal bone and tibia. The radiographic image of the growth plate was classified as visible, partially visible or not visible. At 7 months of age the growth plate of the 3rd metacarpal bone was no longer visible. In the distal physis of the tibia the growth plate was no longer visible at 23 months and at 25 months of age in the radius. The results of this study show that period of closure of the physeal plates of the main metacaopal bone, the radius and tibia is similar to the some described in other breeds.

7.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 43(2): 233-241, 2006. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-454664

ABSTRACT

Quarenta e dois potros Puro Sangue de Corrida, de 2 anos de idade, foram acompanhados clinicamente a cada 15 dias, durante o treinamento para sua primeira corrida, para determinar a incidência e possíveis fatores pré-disponentes da periostite metacarpiana dorsal. Durante dois meses no primeiro ano (n=25) e quatro meses (n=17) no segundo ano em que foi realizado o acompanhamento dos potros eles foram submetidos a exames físicos para a identificação de sinais clínicos de periostite metacarpiana dorsal. Dados como sexo, velocidade média, distância dos exercícios de velocidade e treinador foram tabulados. No primeiro ano 28% dos potros manifestaram periostite metacarpiana dorsal e no segundo ano este índice foi de 70,6%. Considerando-se todo o periodo de estudo a incidência foi de 45%. Não houve diferença entre os sexos na manifestação de periostite metacarpiana e velocidade média alcançada. A velocidade média desenvolvida pelos potros que permaneceram sadios e dos que apresentaram periostite metacarpiana se manteve entre 16 e 18 m/s. Nos 500 e 700m a velocidade média dos animais com periostite metacarpiana foi maior (p<0,05). A periostite metacarpiana se manifestou em 10 de 19 potros na distância de 700 m. Houve diferença na incidência de periostite metacarpiana e velocidade média atingida pelos potros de acordo com o treinador. Os potros treinados pelos treinadores que apresentaram maior incidência de periostite metacarpiana foram os mais rápidos. Portanto, fatores que favoreceram a manifestação de periostite metacarpiana foram velocidade média elevada sobre distâncias maiores como os 700m e regime de treinamento preconizado pelos diferentes treinadores.


Forty two 2-year-old thoroughbreds were examined clinically at intervals of 15 days during their training for the flrst race to determine the incidence and the predisposing factors of dorsal metacarpal disease. During the flrst year 25 horses were followed during 2 months and in the second year the follow up was done for 4 months in 17. Horses' data like gender, average speed, speed exercise work and trainer were also collected. Dorsal metacarpal disease was diagnosed in 28% and 70,6% of the 2 year-old thoroughbreds in the flrst and second year of the study, respectively. Total incidence was 45%. The incidence and average speed was not affected by gender. The average speed achieved by affected and none affected horses remained between 16 and 18m/ s. On 500 and 700m speed exercise, the average speed of affected horses was higher than of none affected ones (p<0,05). Ten out of 19 horses showed dorsal metacarpal disease signs at the distance of 700m. There was signiflcant difference between trainers regarding the incidence of dorsal metacarpal disease and average speed of their horses. 2-year-olds under care of trainers whose horses had the highest incidence o dorsal metacarpal disease also were the fastest one's. Therefore, fast speed associated with longer distances (700m) and trainer are factors that predispose young horses to dorsal metacarpal disease.


Subject(s)
Animals , Male , Female , Physical Education and Training/methods , Horses , Periostitis/epidemiology , Periostitis/prevention & control
8.
Ciênc. rural ; 35(4): 832-836, jul.-ago. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-415984

ABSTRACT

Vinte e quatro potros Puro Sangue de Corrida (PSC), com dois anos de idade foram avaliados ultra-sonograficamente, durante o período final da doma e início de treinamento, através da imagem transversal dos tendões flexor digital superficial (TFDS) e profundo (TFDP). As avaliações foram realizadas com intervalos de 15 dias. A área transversal (AT), a textura dos ecos e a ecogenicidade dos tendões foram avaliadas nas sete zonas da região metacarpiana através de um programa de mensuração de imagens do próprio aparelho de ultra-sonografia. Durante a doma e treinamento, houve diminuição da AT na zona IA e IIIA (P<0,05, f=0,001 e 0,0266 resp.) e aumento da zona IIIC (P< 0,05 f=0,0391) do TFDS. Ao considerar apenas o período do treinamento, o resultado foi semelhante (P<0,05) na zona IA (f=0,010), IIIA (f=0,023) e IIIC (f =0,0391). O TFDP apresentou uma diminuição na AT durante a doma e treinamento nas zonas IA, IIIA e IIIB (P<0,05, f=0,027; f=0,0001 e f=0,0031 resp.) e nas zonas IA e IIIA durante o treinamento (P<0,05, f=0,006 e f=0,006, resp.). No período da doma, a AT do TFDP não variou significativamente. A textura dos ecos se manteve homogênea e não houve variação significativa na ecogenicidade dos tendões entre o período da doma e após quatro meses de treinamento. A avaliação quinzenal da AT indicou uma adaptação diferente entre as zonas ultrasonográficas dos TFDS e TFDP. A textura e ecogenicidade das zonas IA a IIIC dos TFDS e TFDP não apresentaram variações ultra-sonográficas que sugerissem adaptação ao regime de exercício ao qual os potros PSC estavam sendo submetidos. A ultrasonografia não é o método mais indicado para acompanhamento da adaptação dos TFDS e TFDP em potros PSC em treinamento.


Subject(s)
Horses , Ultrasonics
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